sábado, 18 de julho de 2009

Retrato


O que falar de ti se tua face nos diz que é franca. Puro onirismo real que nos espanta. Uma afronta que sai como raio da tua boca. Punho afiado, espeto de faca. Corta os dentes da carne e sangra. Presença forte viva de gestos únicos que deixa lembrança. Mas o que falar mais de ti se nos encanta. Trago comigo o dia que verei contigo o retrato rasgado, amassado da esperança.