sábado, 18 de julho de 2009

Carta de amor


O olhar do amoroso se cansa no paradoxo. Um fragmento que se distancia cada vez mais no infinito. Um discurso de melancolia, que me parece realejo. Alimenta o espírito na esperança sozinho. Mas direi que não te responderei mais, quando busco a tua voz em tom de resposta. Esta melodia que não vem sorrindo. Recuso continuar me calo. Na ausência da dor entristece me contamina. Esperando sempre uma resposta. Uma voz feminina. Uma voz de mulher. Uma resposta de mãe. Uma resposta de menina.