sexta-feira, 10 de julho de 2009

Águas rasas. Águas profundas.

Água rasa, água profunda. Vem de um leito que não conhecemos. Aproxima do rosto o cometa e não se vê mais estrelas. Agora é tarde chegar entre as nuvens. Perpetuando cores negras entre os vaga-lumes e o arco que se destrói aos poucos, quando se contamina a fonte oriunda pela força. Testemunhe o paladar das flores e sinta o cheiro que sai das folhas. Tudo começa no início do rio. Percorreste uma pequena parte dele apenas. A outra você percorre voando, para não tocar sobre ela e não machuca-la a ferida que surge na terra. Tenta depois ouvir os sons que são transmitidos pelos seres pequeninhinhos. Pequenos iguais a criancinhas. Duendes, talvez! Quem sabe?