quinta-feira, 21 de maio de 2009

Estudos

Nitsch/Winicott/Spinosa
Acreditam que o homem pela sua incapacidade de mudar o externo, acaba criando seu próprio mundo. Recriando o que já existe. A alucinação que realiza um sistema de autodefesa, de autoproteção humana em poder contra o externo. A realização é a busca ética de Spinosa.

Individualismo - Entender e sentir.

Razão do universo - Bem e o Mal.

Delacan/Winnicott

Quando a razão ajuda a potência de nossos afetos.

Psique - Elaboração imaginativa.

Spinosa - A mente é a idéia do povo.

Spinosa - A idéia é uma maneira de pensar, ou seja, a idéia verdadeira.

A mente é a idéia do corpo.

Unidade - Psicosoma.

Spinosa/Nietzsche

A dificuldade psicológica de aceitar o fardo da realidade. Questão funcional da morte.

Função destrutiva - Nietsche quando critica Kant.

Fruto de uma reação a um ambiente inconstante. Aprovar a realidade. Atitude condição de aprovar o real, evitando a fuga, ou seja, interação da realidade.

Resignação da submissão da realidade. A dor ou trabalhar com a realidade.

Spinosa - Razão precede o amor pátrio.

Poder eu posso - o poder fazer - mundo físico - o único mundo - momento cotidiano.

Quando cada autor em sua obra cria um híbrido, um arquétipo do novo. O super homem, seria o Nietzsche projetado, no conjunto de esperanças do homem do amanhã, seria psicosoma do Nietzsche, ultrapassando a própria utopia real. A verdade ou senda do imaginário recriada. Autodefesa construtiva. O oposto do destrutivo ou função que retrata a própria realidade ou verdade. Sistema de proteção da mente. A interação própria cria uma segunda realidade, chega a um ponto que se desloca e se distancia. Torna-se novo e único. Livre, mesmo diante da morte, da eminência, consegue ultrapassá-la. Barreira de proteção. Ponto que se separa para correr ao novo. Um espelho escuro da psiquê. A criação instantânea que mantém o corpo com suas funções orgânicas e o comportamental protegido. O fator externo ou fator destrutivo se dilacera e renasce.

O fardo eminente - a busca de sua verdade - um reflexo incondicionado pelo comportamental. Fala-se pelo próprio corpo ou retratado pelo espelho. Um reflexo que sempre virá mesmo atrasado ou simultâneo, confundido pela suposta alucinação ou onirismo de alcançar e compreender o nada, o vazio e o tudo. A razão se transforma em uma segunda razão, contornando e moldando o emotivo. A idéia verdadeira, emanada pelo povo. O nada recriado.

Alucinação – Sistema de auto-proteção.

O espelho diante de outro espelho.

Um indivíduo diante do seu espelho interior externalizado.

Um reflexo do espelho no outro indivíduo.

O aflorar interior transformado.

Transformação. Criação da razão.

Novo mundo imaginário personalizado.

Nova razão - Razão individual - Razão coletiva.

Um espelho refletido.

Winicott - Foi realizado um estudo em um berçário, onde foi analisado o comportamento de vários bebês diante dos seios das mães. Percebe-se que o bebê ao se deparar com o "objeto", fonte de alimento. Sente-se como um deus, para ele o seio e o leite foram criados por ele mesmo. O leite é fruto de sua própria vontade. O imaginário naquele momento e os moldes de concepção do recém nascido é um primeiro minuto do raciocínio deparado com sua realidade suposta. Naquela ocasião estará na condição de gerador de seu próprio prazer. Situação individual diante do novo ou externo. Mera maestria do novo, ou compreensão criada para seu próprio deleite. O individualismo antecedendo o entendimento do coletivismo, da própria socialização vista anteriormente em estudos de Piaget,Vigotski e Wallon. O indivíduo se torna totalmente social, ou propício a socialização, caso viva em condições adequadas e diretamente em constante relação com outros indivíduos semelhantes. A interação constante quebra a abstração criada do anterior compreendimento. Outro mundo deixado no passado da criança que ingressa no outro ciclo, até alcançar o terceiro e último ciclo ou rito de passagem. A libertação ou liberdade vem a princípio do aspecto biológico para posteriori se tornar social em sua plenitude. A alucinação do bebê é pensar naquele momento que ele criou e se alimentou pela sua própria vontade e que o seio da mãe surgiu como um passe de mágica para seu próprio bem-estar. Na sua racionalização primitiva, o bebê vê a si mesmo em seu reflexo resplandencente de criação abstrata. O seu lado instintivo e animalesco segue um rumo de instintos e comportamento humano. O seu espelho reflete a sua imagem mais pura, mais una de si mesmo.